A celebração da tradição e diversidade como patrimônio vivo - Origem Nordestina
- Ciência da Informação Express CIE
- 17 de mar.
- 2 min de leitura
por Ciexpress
A quadrilha junina Origem Nordestina, tema do artigo científico de Paulo Vitor dos Santos Crispim e Fabio Assis Pinho, publicado na revista Ciência da Informação Express (2025), foi reconhecida como patrimônio vivo de Recife em dezembro de 2023. Com 30 anos de trajetória, o grupo é celebrado por sua contribuição à memória cultural e pela promoção da diversidade no cenário das festas juninas. O título, conferido pelo Decreto Municipal nº 35.276/2022, reforça o papel essencial da quadrilha como elemento de identidade e preservação cultural.

Fundada em 1994, no bairro do Morro da Conceição, a Origem Nordestina carrega em sua essência o compromisso com a inclusão social e a inovação artística. Sob a liderança de Suelanny Carvalho, primeira travesti a presidir uma quadrilha junina, o grupo ganhou notoriedade ao abordar temas que exaltam a diversidade e o protagonismo feminino. Em 2024, sua apresentação “Bonita” homenageou Maria Bonita, destacando a força das mulheres no sertão e emocionando o público com uma performance rica em simbolismos.
Segundo os autores do estudo, a Origem Nordestina vai além do entretenimento, atuando como agente de transformação social. A quadrilha gera empregos locais, fomenta a economia criativa e se consolida como espaço de formação cultural para jovens e adultos. Para Suelanny Carvalho, “o reconhecimento como patrimônio vivo é a prova de que a cultura é capaz de transformar vidas e construir uma sociedade mais inclusiva”.
O artigo destaca ainda o impacto do reconhecimento oficial para a valorização das quadrilhas juninas como um todo. A titulação de patrimônio vivo reforça a necessidade de políticas públicas voltadas à salvaguarda das tradições populares. O exemplo de Recife, pioneiro na implementação de registros formais como o Patrimônio Vivo, inspira outras cidades a adotarem medidas que promovam a preservação cultural e a inclusão social.
O espetáculo da Origem Nordestina é uma síntese de história, criatividade e emoção. Da escolha do repertório musical às coreografias inspiradas no xaxado, cada detalhe das apresentações do grupo reflete o compromisso com a excelência artística e a conexão com as raízes nordestinas. Essa dedicação foi amplamente reconhecida por jurados e pelo público nos concursos de quadrilhas juninas de 2024, consolidando ainda mais o legado da Origem Nordestina.
A pesquisa de Crispim e Pinho conclui que o reconhecimento de manifestações culturais como patrimônio vivo não apenas preserva tradições, mas também promove a diversidade e fortalece o senso de identidade coletiva. A Origem Nordestina, com sua trajetória de fé, resistência e celebração, simboliza o poder transformador da cultura em suas múltiplas dimensões.
Para ler o texto na íntegra acesse:
CRISPIM, Paulo Vitor dos Santos; PINHO, Fabio Assis. Origem nordestina: a quadrilha junina como patrimônio vivo. Ciência da Informação Express, Lavras, v. 6, 2025. DOI: https://doi.org/10.60144/v6i.2025.138.
*Texto elaborado com apoio de Large Language Model ChatGPT.
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